segunda-feira, 25 de abril de 2011

Taiuanês cria software que detecta infidelidade

Taipé, 20 abr (EFE).- Um taiuanês criou um software que ajuda a identificar parceiros infiéis, revisando as chamadas e mensagens telefônicas e eletrônicas do parceiro, anunciou nesta quarta-feira um jornal local.

Taipé, 20 abr (EFE).- Um taiuanês criou um software que ajuda a identificar parceiros infiéis, revisando as chamadas e mensagens telefônicas e eletrônicas do parceiro, anunciou nesta quarta-feira um jornal local.

Huang Kuo-Tai revelou que seu programa pode detectar as traições com apenas teclando o número de telefone e as contas de e-mail do parceiro.

O programa fornece dados das chamadas realizadas e detecta o uso de expressões como "Te amo", "Não posso falar agora", "Passa e me pega" e outras frases similares.

"O melhor do programa é a análise das chamadas e a detecção das que são suspeitas, por exemplo as que superam os 20 minutos disparam alerta", diz Huang.

Até o momento, o programa não pode processar as mensagens instantâneas das redes sociais, mas Huang acredita que poderá fazê-lo em um futuro próximo.

O software pode ser baixado de graça na ilha e Huang está recopilando dados de usuários antes de lançá-lo no mercado.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

SANTA CASA DE ITABUNA UTILIZA TOMÓGRAFO DO HOSPITAL DE BASE


A presidente do Conselho Municipal de Saúde de Itabuna, Maria das Graças Souza, tem se posicionado contra a volta da gestão plena da saúde para prefeitura do município. Ela também se posicionou a favor da estadualização do hospital de Base Luiz Eduardo Magalhães.

Mas nesta quinta-feira o secretário de saúde, Geraldo Magela, informou ao prefeito Capitão Azevedo (DEM), que há mais de 30 dais apenas o tomógrafo do Hospital de Base está funcionando em Itabuna.


Segundo Magela, até os pacientes da Santa Casa de Misericórdia de Itabuna (SCMI) estão utilizando o tomógrafo do hospital de Base. O curioso é que a SCMI é particular e ainda tem sua cota no SUS, mesmo assim o tomógrafo está com defeito e por isso utiliza o do hospital de Base.


Por onde anda o Promotor Dr. Clodoaldo Anunciação para acabar com essa bandidagem comandanda pelo "Sorvedor" Renan Moreira que se apossou da Santa Casa de Itabuna, fazendo dela uma Entidade com fins lucrativos sim, o que faria com que a mesma perdesse o certificado de Filantrópica.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

ACIMA DA LEI

Flagrada em ultrapassagem indevida na rodovia Ilhéus-Itabuna (BR-415), uma advogada itabunense e defensora pública municipal saiu-se com essa, na tentativa de livrar-se de uma multa por infração:
- Quem paga seu salário sou eu.

O patrulheiro rodoviário não deu ouvidos e ainda fez observar que ela estava sem calçado adequado para dirigir. A advogada estrilou e disse que iria comunicar a multa ao chefe do policial.

O patrulheiro não se intimidou e desceu a “canetada” para que a desatenta senhora passe a respeitar mais as regras de trânsito.

Segundo fontes confiáveis, a defensora Pública era Loira, Professora em uma Faculdade Particular de Itabuna, ela mesmo.

ENTREVISTA: A INCRÍVEL HISTÓRIA DE UMA JUÍZA DE ITABUNA

Dra. Antônia Marina Faleiros    
Juiza da 1 Vara Crime de Itabuna-Ba

Aos 14 anos, ela trabalhava em um canavial no interior de Minas Gerais. Aos 17, era empregada doméstica em Belo Horizonte e, por não ter onde dormir, durante oito meses passou as noites em um ponto de ônibus em frente à antiga Telemig, que era a companhia telefônica de Minas.

Para conseguir aprovação em seu primeiro concurso, para oficial de justiça do Tribunal de Justiça daquele estado, ela catou folhas borradas de um mimeógrafo onde faziam apostilas de um cursinho preparatório. As folhas eram jogadas no lixo, de onde ela as recolheu, estudou e ficou em terceiro lugar no concurso.

A hoje Doutora Antônia Marina Faleiros é sem dúvida alguma uma vencedora, uma mulher que superou todos os obstáculos e dificuldades e veio a ocupar cargos importantes, como procuradora do município de Belo Horizonte e procuradora do Banco Central. Atualmente, ela é juíza da 1ª Vara Crime de Itabuna, que julga crimes relacionados a tóxicos.

Mas a magistrada não é somente uma pessoa que venceu na vida. Ela é também uma mulher singular, que não se limita às paredes de um gabinete e gosta de ir aos bairros, conhecer gente. Nessa entrevista concedida ao PIMENTA, a juíza surpreende, comove e demonstra que ainda é possível acreditar no ser humano.

PIMENTA – Eu gostaria que a senhora contasse o início de sua história: onde nasceu, sua infância…
Dra. Antônia - Eu nasci em Serra Azul de Minas, um lugar belíssimo, extremamente pobre, mas muito bonito. Era uma família grande, como todas as famílias do interior: pai, mãe e um monte de irmãos. E minha mãe sempre foi uma pessoa muito entusiasmada. Ela não teve oportunidade de estudar, só fez até o que se chamava na época de quarta série primária. E era professora rural, dava aula no Mobral e sempre teve uma exigência muito grande com os filhos, sempre quis botar os filhos pra frente.

PIMENTA – Quais são as histórias das quais a senhora se recorda dessa época?
Dra. Antônia – Há algumas histórias interessantes que envolveram minha mãe. Quando fiz meu primeiro concurso público, eu passei em terceiro lugar para oficial de justiça do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, então eu fiquei entusiasmadíssima e fui contar para ela. Quando falei que havia passado em terceira colocação, ela disse: “mas a prova estava tão difícil assim?”. Eu mencionei a concorrência e salientei que muitas pessoas haviam ficado para trás, mas ela respondeu: “você já viu algum bom corredor olhar para quem está ficando pra trás? Ele olha para os concorrentes que estão na frente”. Esse é um exemplo do nível de exigência da minha mãe. Ela morreu dois meses depois da minha formatura em Direito e eu fiquei bastante magoada porque era meu sonho conseguir ter um emprego e poder dar a ela algumas coisas com as quais ela sonhava.

PIMENTA - Por exemplo…
Dra. Antônia – Eu me emociono sempre quando me lembro disso. Um dos sonhos da minha mãe era ir à Aparecida do Norte, que é um santuário católico no interior de São Paulo e nós não tivemos a oportunidade de atender esse desejo. Ela morreu antes que eu tivesse um emprego que me permitisse lhe dar o prazer de conhecer Aparecida do Norte.

PIMENTA - Vocês viviam na cidade ou na zona rural?
Dra. Antônia – Até os meus sete anos, nós morávamos na roça. Depois meu pai se mudou para a cidade, que era tão pequena que se pode dizer que é como se fosse uma roça. Eu fui conhecer luz elétrica aos 17 anos. Meu pai era trabalhador do DER, o Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais, trabalhador braçal.

Eu acabava ficando sem o café da manhã como punição por ter causado o “incêndio” e acordado todo mundo.

PIMENTA - Quantos irmãos?
Dra. Antônia – Éramos seis, mas um morreu há 11 anos. Eu sou a filha mais velha e depois de mim tem outra irmã e mais três irmãos. Muitos anos depois, quando eu já tinha deixado a casa de meus pais, minha mãe teve outra filha, que foi a irmã que eu criei, porque minha mãe a deixou pequena e ela acabou virando “minha filha” e veio comigo para a Bahia.

PIMENTA - Como foi a história do seu trabalho em um canavial?
Dra. Antônia – Quando eu terminei naquela época a quarta série, com 14 anos, não tinha continuação lá. E apareceram pessoas que contratavam trabalhadores, inclusive menores, para o corte de cana. Quem fazia a intermediação e ia pelas cidades procurando era chamado de “gato” e os capatazes que controlavam o trabalho no canavial preferiam menores, porque eles achavam que podiam até bater na gente. Como não tínhamos outro meio de sobrevivência, nós seguimos para esse trabalho, eu e mais dois irmãos, de 13 e 12 anos.

PIMENTA – Então a senhora começou a trabalhar com essa idade…
Dra. Antônia – Na verdade, desde bem pequena eu trabalhava na minha cidade. Desde pequenininha eu plantava, vendia hortaliças, lavava roupa para as pessoas e também dava aula para meus colegas. Desde que me conheço por gente, eu sempre trabalhei mesmo, além do serviço de casa, de cuidar dos irmãos mais novos. Minha mãe era muito doente, ela teve muitos partos malsucedidos. Naquele tempo não se fazia controle de natalidade, então ela teve muitas gestações sucessivas, com alguns abortos e crianças que nasceram, mas vieram a falecer logo em seguida.

PIMENTA - No canavial, a senhora chegou a ser submetida a algum maltrato?
Dra. Antônia – Eu praticamente não. A única coisa que os fazia ficar muito bravos comigo é que eu ficava estudando à noite em uma cabana. E, às vezes, a lamparina caía e se iniciava um pequeno incêndio. Quando isso acontecia, acabava acordando todo mundo, era aquele tumulto enorme e no dia seguinte as pessoas estavam com sono. Então eu acabava ficando sem o café da manhã como punição por ter causado o “incêndio” e acordado todo mundo.

PIMENTA - E isso aconteceu muitas vezes?
Dra. Antônia – Algumas vezes (risos). Eu costumava ler muito. Lia dicionário, pegava livros emprestados, fazia qualquer negócio para aprender.

PIMENTA – Mas como foi para vocês, tão novos, sair assim de casa para trabalhar?
Dra. Antônia – Na época, os pais que tinham condições mandavam os filhos para escolas nas cidades de Serro ou Diamantina. Eu me lembro bem de meu pai dizendo: “olha, eu não tenho dinheiro, não posso pagar nada disso, mas, enquanto eu tiver vida, toda noite eu vou rezar um terço pra vocês”. Meu pai viveu mais uns vinte e poucos anos depois disso e toda noite, podia estar cansado como fosse, ele só dormia depois de ajoelhar no oratório e rezar o terço. Ele morreu no dia 15 de abril de 1997, quando eu já era procuradora da Fazenda em Uberlândia. A minha mãe morreu antes, em 1992, logo após minha formatura em direito. Eu me formei no final de 91.

PIMENTA – Até quando a senhora ficou trabalhando nesse canavial?
Dra. Antônia – O trabalho de colheita é sazonal. Nós ficávamos cerca de três meses e depois voltávamos para casa e nesse meio tempo eu voltei a estudar em Serra Azul. A cada ano era aquela agonia para saber se iriam oferecer a série seguinte. Dessa maneira eu terminei o antigo ginásio, fiz magistério e sempre retornava ao canavial. Bem, depois disso surgiu um emprego de doméstica em Belo Horizonte, quando eu tinha por volta de 16, 17 anos.

Eu ficava lá fingindo que estava esperando o ônibus e passava a noite. Fiquei assim durante uns oito meses, mais ou menos.

PIMENTA - Como foi essa experiência?
Dra. Antônia – A minha patroa não gostava que empregada dormisse em casa e, para não dizer à minha mãe que eu não tinha onde morar e para não dizer à patroa que eu iria morar na rua, eu falei para esta que eu tinha uma tia em um bairro distante e que moraria com ela. Já para minha mãe eu dizia que morava na casa da patroa. Só que eu não morava em nenhum desses lugares.

PIMENTA - Onde a senhora morava?
Dra. Antônia – Eu passava as noites na porta da Telemig (antiga companhia telefônica de Minas Gerais), um prédio grande e em frente havia um ponto de ônibus bastante movimentado até de madrugada. Eu ficava lá fingindo que estava esperando o ônibus e passava a noite. Fiquei assim durante uns oito meses, mais ou menos, até que um dia chegou uma senhora e me ofereceu um lugar para ficar. Isso me marcou tanto, que eu tenho por princípio não trancar portas na minha casa, porque um dia alguém abriu uma porta pra mim.

PIMENTA - E o primeiro concurso?
Dra. Antônia – No ano em que eu faria 18 anos, foi publicado o edital para o concurso do Tribunal de justiça de Minas Gerais e eu me inscrevi para oficial de justiça. Eu não tinha nem noção do que era o tribunal e por isso precisava estudar muito. Havia em Belo Horizonte um curso preparatório chamado Vila Rica, mas tinha que comprar a apostila. Quando eu soube o preço, quase caí pra trás e vi que não teria condições. Então eu notei, no local onde as apostilas eram impressas, naquela época no mimeógrafo, que de vez em quando algumas folhas borravam e eram jogadas no lixo. Eu estudei com essas folhas do curso Vila Rica, fiz o concurso em junho de 1981, completei 18 anos em julho e no final de agosto eu assumi como oficial de justiça.

PIMENTA - Vida nova…
Dra. Antônia – Foi aí que as coisas começaram a mudar. Eu conheci também pessoas muito iluminadas, como o desembargador Walter Veado. Ele foi uma das pessoas que me estimulou a fazer o curso de Direito, que a princípio não me atraía, embora eu já tivesse algum contato com a área no trabalho como oficial de justiça. Acabei fazendo o vestibular da Universidade Federal e cursei Direito.

PIMENTA – Me desculpe, mas como era mesmo o nome do desembargador?…
Dra. Antônia – Desembargador Walter Veado. É um nome muito engraçado e há inclusive uma história de um fato curioso ocorrido com ele. Quando foi promovido a juiz em Belo Horizonte, ele vinha de uma cidade chamada Oliveira. A escrivã estava se preparando para apresentá-lo aos funcionários e preocupadíssima com o nome dele. Então ela ia decorando: “Dr. Walter Veado, que foi juiz em Oliveira”. Mas na hora de apresentar, ela acabou dizendo: “esse é o Dr. Walter juiz, que foi veado em Oliveira” (risos). É uma família tradicional em Minas.

PIMENTA - Bem, então a senhora foi fazer Direito…
Dra. Antônia – Isso, e aí surgiu uma mania em minha vida, que foi fazer concurso. Durante uns sete a oito anos, eu fiz um concurso por ano. Eu dava aula de português em um cursinho chamado Sistema, mas não tinha nenhuma credencial nem era formada em Letras. Então eu fazia os concursos e tinha que fechar a prova de português. Era aquela prova que mostravam aos alunos para dizer quem era o professor.

PIMENTA - A senhora chegou a advogar?
Dra. Antônia – Durante um tempo eu dei aula e, depois que me formei, tive escritório em Belo Horizonte. Fui advogada do Sindicato dos Professores, da Pastoral da Terra. Eu, na verdade, atuava na pastoral da Arquidiocese de Belo Horizonte, atendendo populações socialmente vulneráveis. Era um trabalho bem interessante. Depois, eu fiz concurso para a Procuradoria do INSS e fui aprovada, mas não cheguei a assumir. Depois fiz concurso para delegada e, após a nomeação, fiquei somente 24 horas no cargo, em uma cidade chamada Barra do Garças, no estado do Mato Grosso.

PIMENTA - Por que só 24 horas?
Dra. Antônia – Havia um senhor lá chamado Valdo Varjão, que chegou para se apresentar a mim. Ele se sentou em frente à minha mesa, perguntou se eu era a nova delegada e disse que estava à minha disposição. Falou assim: “O que precisar, pode me chamar. Se alguém mexer com você, se alguém te incomodar, você pode me chamar…”. Aí eu falei: “Epa, essa fala é minha, não?”. Tinha alguma coisa errada naquela história e eu comecei a achar aquilo meio esquisito. Era um lugar muito distante, na época um fim de mundo. Não sei como é hoje, mas na época havia somente uma cabine de telefone na praça para toda a cidade. Eu comecei a ficar agoniada e posso até dizer que fiquei com medo mesmo.

PIMENTA –  A senhora teve uma experiência no Banco Central…
Dra. Antônia – Eu trabalhei no Banco Central na época da operação do Banestado. Fui também procuradora do município de Belo Horizonte, além de coordenadora de Ação Regional no governo de Patrus Ananias.

PIMENTA - A senhora foi filiada ao Partido dos Trabalhadores?
Dra. Antônia – Não, eu nunca fui filiada a nenhum partido. Sempre fui muito independente e dizia que não queria rezar por nenhuma cartilha porque preferia pensar por mim mesma. Tive proximidade, tenho uma grande amizade com Patrus Ananias, tive um contato com Lula em 1979. Era uma relação que já vinha da minha mãe, que trabalhava nas Comunidades Eclesiais de Base.

Eu conheço todos os bairros de Itabuna, pelos nomes e pelos apelidos.

PIMENTA – Na Bahia, seu primeiro trabalho foi como juíza de Mucuri?
Dra. Antônia – Eu também fiz alguns plantões em Camaçari e assumi em Mucuri em 2003. Tenho uma paixão muito grande por um trabalho que fizemos lá, em parceria com a comunidade, que mereceu um prêmio do Conselho Nacional de Justiça. Foi um trabalho de conscientização dos carvoeiros e um dos pilares da minha atuação era não interferir na organização social. A ideia era levar autonomia e não manter um regime de dependência.

PIMENTA – Por que a senhora decidiu fazer esse trabalho?
Dra. Antônia – Quando eu chego em qualquer comarca, eu sempre visito as comunidades e fiz isso lá em Mucuri. Em uma das primeiras visitas, a um lugar chamado Oliveira Costa, uma carvoaria, eu enxerguei uma lona de onde vinha um barulho. Então eu perguntei à senhora que estava ali se era algum animal que ela criava ali dentro e ela me respondeu que eram “os minino”. Eram crianças que estavam ainda engatinhando e que as mães, para que elas não entrassem embaixo dos veículos que transportam a madeira ou caíssem dentro dos fornos, as deixavam em um buraco, cercado por uma lona. Aquilo me impressionou muito. Então o que propusemos foi a criação de uma associação e a instalação de um centro de convivência.

PIMENTA - E as crianças maiores já trabalham nos fornos…
Dra. Antônia – Uma coisa que me chamou muita atenção foram os dedinhos das crianças já sem unha. Era só um toquinho perto da cutícula. Eu conversei com uma professora de um distrito chamado Nova Brasília e ela me explicou que as crianças ajudam a descarregar os fornos e muitas vezes queimam as pontas dos dedos. Com um tempo, as unhas param de nascer.

PIMENTA - É interessante quando o juiz sai do gabinete e mostra verdadeira preocupação com os problemas sociais…
Dra. Antônia – Em qualquer lugar onde estou trabalhando eu gosto muito de me aproximar e conhecer a realidade das pessoas. Saber se elas moram bem ou mal, se a região tem ou não infraestrutura adequada. Eu gosto de gente, sou uma apaixonada pelo ser humano. Não interessa o tropeço que tenha dado.

PIMENTA - A senhora já vislumbrou algum projeto social em Itabuna?
Dra. Antônia – Eu já tenho montadinho aqui. Já conversei com o Ministério Público, com os defensores, que uma coisa que me chamou atenção – e isso não é nenhuma crítica, mas uma constatação – é que falta área de lazer coletivo nos bairros da cidade. Não existe um parque público, assim como faltam áreas para a prática de esportes. Nós pensamos em levar um projeto até a Secretaria Nacional Antidrogas, que repassa recursos para iniciativas de cunho social.

PIMENTA – Em pouco mais de um ano em Itabuna, já deu para conhecer os bairros?
Dra. Antônia – Eu conheço todos os bairros de Itabuna, pelos nomes e pelos apelidos.

PIMENTA - Como a senhora se define?
Dra. Antônia – Eu sou uma pessoa abençoada, muito feliz com o que faço e com as pessoas com as quais eu convivo. Sou uma pessoa bastante transparente, não tenho nenhuma máscara. Eu costumo dizer que fui abençoada pela família que tive.

PIMENTA - A simplicidade é uma postura que nem todas as pessoas que ocupam cargos considerados importantes adotam…

Dra. Antônia – Meu avô contava uma história que guardo comigo. É a fábula do burro e da relíquia. Certa vez um burro foi escolhido para transportar uma imagem sacra. Então arrumaram o burro, colocaram a imagem e, a cada lugar que o burro passava, as pessoas se curvavam, abriam passagem, e o burro foi “se achando”. Quando alguém não prestava atenção, ele se sacudia, fazia um barullho e as pessoas faziam toda aquela reverência. No fim da viagem, o burro entregou a imagem e, no retorno, ninguém mais ligava para o animal. Quando ele fazia barulho, levava um chicotada, ninguém dava passagem, até que o burro foi ficando deprimido e procurou um burro velho. Ele disse assim : “Puxa, eu não estou entendendo. Ontem eu passei, as pessoas se curvavam, me trataram maravilhosamente bem, e agora quando eu volto ninguém mais quer saber de mim. Aí aquele burro velho e sábio olhou para ele e disse: “O problema de alguns burros é não saber que toda relíquia se entrega um dia. E se o burro não se comportar muito bem enquanto estiver com a relíquia, no final ele fica sozinho”.

PIMENTA - Uma lição para os vaidosos…
Dra. Antônia – É preciso não se deixar influenciar, seja pelo que for: cargo, beleza… Não tem beleza que não acabe, o melhor jogador do mundo um dia deixa de ser, a top-model um dia deixa de ser. A própria relíquia da vida nós entregamos um dia e eu acredito na prestação de contas depois a um juiz que não se atém a processos, que é o Criador.


Antigo prédio do Colégio Divina Providência pode ser demolido


O prédio do antigo Colégio Divina Providência (CDP) pode ser destruído ainda este ano, segundo denúncia do site Cia de Notícia. A prefeitura de Itabuna está empenhada em demolir o prédio, que foi tombado pelo município em 2008, para construir um estabelecimento comercial.

Através da publicação do decreto Nº 9.387, de 11 de abril de 2011, o prefeito da cidade, José Nilton Azevedo, e o secretário de Assuntos Governamentais, Carlos Burgos, formaram uma comissão composta pelo Diretor do PROCON de Itabuna, José Sidenilton de Jesus Pereira; Carlos Leahy, secretário de Indústria, Comércio e Turismo, e Veneranda Andrade Santos, advogada e secretária municipal de administração.

A comissão teria como meta estudar meios legais para promover o destombamento do prédio do antigo CDP, atendendo, dessa forma, o pedido da empresa interessada no espaço do colégio. Por sua vez, o relatório da comissão, que será publicado como esclarecimento à população de Itabuna deve ser publicado após a Semana Santa.

Ainda de acordo com Cia da Notícias, os ex-alunos e ex-professores, bem como pessoas e instituições ligadas à cultura estão querendo realizar um protesto na tentativa de coibir a ação da prefeitura e, assim, garantir a preservação de um dos poucos patrimônios históricos da cidade. 

No site da prefeitura consta de "modo escondido", um Edital que convoca a população para uma audiência pública a ser realizada na próxima quarta-feira (20/04), às 15 horas, na Casa do Educador da Escola Grapiúna.

POLÍCIA IDENTIFICA MOTORISTA QUE PROVOCOU ACIDENTE GRAVE NA ILHÉUS-ITABUNA


Uma das testemunhas do acidente, o médico Rommel Santos Pires, disse à polícia que o caminhão seguia em alta velocidade, no sentido Itabuna-Ilhéus. O motorista perdeu o controle do veículo na curva do quilômetro 17, invadindo a pista contrária e colidindo com a Ford Ranger (HEI-8259).

Os dois carros pegaram fogo logo após a colisão. A picape era dirigida por Ana Paula Santana Loures e pertence à Mars Cacau. Ana Paula sofreu queimadura nos braços, hemorragia interna e teve fraturas nas costelas. Exames também vão apontar o nível de lesão à coluna da motorista no impacto com o caminhão-baú, que pertence à Comercial Mascarenhas.

Após ter sido encaminhada pelo Samu 192 para o Hospital Geral de Ilhéus, Ana Paula Santana foi transferida para o Hospital Calixto Midlej Filho, em Itabuna. As informações exclusivas são do repórter Costa Filho, da rádio Jornal.

terça-feira, 12 de abril de 2011

União é condenada por erro da PF em investigação

Preço da injustiça
 
A fatura pelos excessos da Polícia Federal cometidos há alguns anos em operações que renderam mais holofotes do que resultados práticos começa a ser cobrada no país. Há 12 dias, a Justiça Federal de Santa Catarina condenou a União a pagar R$ 50 mil de indenização por danos morais ao empresário Roberto Carlos Castagnaro, preso e acusado injustamente de lavagem de dinheiro e associação para o tráfico de drogas em 2006. Cabe recurso.

Na sentença que condenou a União, o juiz federal Nelson Gustavo Mesquita Ribeiro Alves observou que depois da exposição do acusado na imprensa, o Ministério Público pediu sua absolvição. “Apesar de toda a exposição midiática negativa sofrida pelo autor, o Ministério Público Federal não encontrou elementos probatórios da prática do crime de lavagem de dinheiro e pugnou pela sua absolvição”.

De acordo com o juiz, a ampla divulgação do inquérito da operação Zapata, que, segundo ele, deveria ser sigiloso, revela que a imprensa teve acesso às investigações que culminaram com a prisão do empresário, “sendo permitido, inclusive, o levantamento fotográfico dos bens apreendidos”. O magistrado também afirma que as a maior parte das reportagens cita como fonte a própria Polícia Federal.

Em defesa da PF, a Advocacia-Geral da União sustentou que os agentes agiram dentro dos limites da lei e que cabia à imprensa responder por eventual notícia veiculada de forma injusta. Os argumentos da defesa não surtiram efeito.

O juiz registrou que, diferentemente do que ocorre com o processo penal, o inquérito tem caráter sigiloso. Ribeiro Alves citou o artigo 20 do Código de Processo Penal, segundo o qual “a autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade”.

Para o juiz, “revela-se adequada a restrição da divulgação dos fatos à imprensa, não apenas para a melhor elucidação do caso, mas para preservar os direitos relativos à personalidade dos envolvidos”. Segundo o magistrado, apesar da obrigação legal de manter o sigilo das investigações, houve “inegável contribuição dos agentes públicos na divulgação dos dados do processo e exposição dos bens apreendidos à mídia”.

Por meio de sua assessoria de imprensa, a AGU informou que vai recorrer da decisão. No entanto, está aguardando as informações que foram solicitadas à Polícia Federal para complementar a apelação. A AGU foi oficialmente intimada da decisão no dia 4 de abril e tem 30 dias para protocolar o recurso.

Limites legais
Na semana passada, o Superior Tribunal de Justiça julgou ilegal a operação Castelo de Areia, também por excessos cometidos pela Polícia Federal durante as investigações. Por três votos a um, os ministros da 6ª Turma do STJ decidiram que a quebra de sigilo de dados telefônicos e a consequente interceptação telefônica de conversas de investigados foi determinada com base apenas em uma denúncia anônima, o que não é permitido.

De acordo com os ministros, denúncias anônimas são importantes instrumentos de auxílio a investigações. Mas não podem justificar, por si só, a quebra de garantias constitucionais. A partir de denúncias anônimas, a Polícia deve fazer investigações preliminares e, só então, no caso de serem encontrados outros indícios, pedir a quebra de sigilos necessários ao esclarecimento dos fatos.

A Procuradoria-Geral da República informou que irá recorrer da decisão porque as primeiras apurações não se basearam apenas em denúncias anônimas. O Ministério Público sustenta que foram feitas investigações preliminares antes do pedido de quebra de sigilo dos investigados.

Clique aqui para ler a decisão do juiz de Santa Catarina que condenou a União.

CNJ mantém punição a juíza por beneficiar empresário

Prova da parcialidade
 
As decisões do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul que puniram a juíza Maria Elisabeth Weiler, da cidade de Anaurilândia, com indisponibilidade e, depois, com aposentadoria compulsória, estão fundadas em amplo acervo de provas das ilegalidades cometidas por ela no exercício do cargo. Esse foi o fundamento da decisão tomada nesta terça-feira (12/4), por unanimidade, pelo Conselho Nacional de Justiça.

Com base no voto do conselheiro José Adonis, relator do caso, os integrantes do órgão rejeitaram pedido de revisão disciplinar feito pela juíza ao CNJ. Entre as irregularidades que culminaram com a punição da magistrada está a de ferir o dever de ser imparcial ao julgar diversos processos em favor do empresário Luiz Eduardo Bottura — que acumula mais de 200 condenações por litigância de má-fé em centenas de ações que move contra desafetos e respectivos advogados, ou nas quais responde na Justiça.

A juíza contestou duas decisões do TJ de Mato Grosso do Sul. Em uma delas, Margarida Weiler foi punida, entre outras irregularidades, por nomear seu companheiro, o advogado Eduardo Garcia Silveira Neto, para a função de juiz leigo na comarca em que atuava. Outra irregularidade, de acordo com os autos, foi cometida pela juíza ao pedir autorização para uma viagem à cidade de Dourados, mas, movida por vingança, ter ido para São Paulo acompanhar a prisão de um ex-companheiro.

Depois da viagem, ainda segundo o processo, a juíza fez questão de exibir um vídeo da prisão do ex-companheiro para os servidores do fórum. “A exibição do vídeo da prisão de seu ex-companheiro reforça a ideia de vingança, não condizente com a sua condição de magistrada”, anotou o conselheiro José Adonis.
No outro processo administrativo, Margarida Weiler foi punida por se associar ao empresário Luiz Eduardo Bottura, que movia sistematicamente ações contra desafetos na comarca de Anaurilândia, e “permitir ao autor das demandas vantagens patrimoniais ilícitas”.

Para o relator do processo no CNJ, com base nas provas colhidas nas ações disciplinares contra a juíza, fica “evidenciada a parcialidade de sua atuação”. Constam dos autos os depoimentos de três servidores que “atestaram a prioridade de tratamento dispensado a Eduardo Bottura pela juíza”.

Indústria de processos
Em janeiro de 2009, a revista Consultor Jurídico publicou reportagem na qual revelou que, de 600 processos que tramitavam no Juizado Especial da comarca de Anaurilândia na ocasião, um quarto havia sido ajuizado por Bottura. O empresário também era autor de outras 35 ações em andamento na Vara Única local.

Desde novembro de 2007, quando entrou com a primeira ação na cidade contra o ex-sogro, Adalberto Bueno Netto, e a ex-mulher, Patrícia Bueno Netto, o empresário acumula vitórias judiciais em primeira instância — e derrotas em segunda. Somente contra Patrícia e Adalberto, eram mais de 50 ações.

Em pouco menos de um ano, a juíza Margarida acolheu e deu andamento a mais de 200 processos ajuizados por Bottura. No primeiro deles, uma Medida Cautelar de Alimentos e Arrolamento de Bens proposta em 7 de novembro de 2007, sem ouvir a parte contrária na ação, a juíza fixou pensão de R$ 100 mil em favor de Bottura — que deveria ser paga pelo ex-sogro.

Também mandou apreender diversos bens na casa e no escritório de Bueno Netto, que fica em São Paulo, e determinou a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do ex-sogro e da ex-mulher do empresário, e dos familiares e empresas deles.

No processo julgado nesta terça-feira no CNJ, o conselheiro José Adônis incluiu entre as provas de parcialidade da juíza a ementa de uma decisão do TJ de Mato Grosso do Sul que, ao cassar determinação de Margarida Weiler, anota o estranho fato de a magistrada determinar diligências em inquérito policial instaurado em cidade fora de sua competência e perpetrar verdadeira devassa nos dados de desafetos de Bottura, baseada apenas na palavra do empresário.

“Revela-se abusiva e precipitada a decisão judicial que, no inquérito policial instaurado em foro estranho aos fatos, determina, inaudita altera pars, a realização de inúmeras diligências invasivas em outras jurisdições, em detrimento de dezenas de pessoas físicas e jurídicas, calcada em informações unilaterais de pretensa vítima, profissional do ramo da internet, que possui em seu desfavor ou das suas empresas muitos processos cíveis e criminais, em estados e comarcas diversas da federação”, registrou a decisão citada por Adonis.

Ao rejeitar o pedido da juíza feito ao CNJ, o conselheiro José Adonis afirmou que o processo de revisão disciplinar não pode ser usado para reavaliar a prova produzida na corregedoria competente para apurar os fatos — no caso, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. “A revisão disciplinar não se destina a proporcionar novo julgamento substituto do anterior, com reapreciação de todo o acervo probatório”, concluiu.

TCU apura superfaturamento em cartilhas da gestão Lula

O Tribunal de Contas da União (TCU) confirmou superfaturamento e pagamento por serviços fantasmas em contratos firmados pela Presidência para a impressão de 5 milhões de cartilhas de propaganda do governo Lula, entre 2003 e 2005. O montante desviado, entre itens superfaturados e não entregues ao governo, segundo o TCU, é de cerca de R$ 10 milhões.

Foram aplicadas multas de R$ 2,6 milhões a gráficas, agências de publicidade e a parte do núcleo que comandava a área de comunicação do governo, então dirigida por Luiz Gushiken. A decisão do TCU é do dia 29 de março. Agora, o acórdão e cópias do processo seguem à Procuradoria da República, que irá avaliar se houve improbidade administrativa e desvio de recursos.
 
A partir de 2003, a Secretaria de Comunicação de Governo adquiriu cartilhas para divulgar ações do governo. Normalmente, o material deveria ter sido entregue ao governo e depois distribuído. Mas cerca de 1 milhão de cartilhas, segundo a Secom, teriam sido distribuídas aos diretórios do PT sem passar por controle oficial.
 
Segundo o TCU, os investigados não conseguiram comprovar que as cartilhas tenham sido entregues ao PT. A decisão ainda levanta a suspeita sobre o PT ao dizer que "o procedimento adotado [...] não permite atestar que tenham sido entregues exemplares da revista, nem [...] permite afastar a possibilidade de que os documentos fiscais tenham constituído apenas crédito do partido para com as gráficas".
Parte do dinheiro do contrato foi parar nas contas das agências Duda Mendonça, do ex-marqueteiro de Lula e réu no mensalão, e Matisse, de Paulo de Tarso Santos, antigo amigo do ex-presidente. Além de ter de devolver o dinheiro, as agências foram multadas em R$ 300 mil (Duda) e R$ 290 mil (Matisse).
 
Gushiken foi absolvido porque, para o tribunal, ele não teria que manter controle direto sobre essas compras. Foram multados seus ex-subordinados Jafete Abrahão (ex-subsecretário de Publicações, Patrocínios e Normas), Expedito Carlos Barsotti (ex-subsecretário de Publicidade) e Luiz Antônio Moretti e Lúcia Maria Mendes (ex-assessores).
 
As gráficas Burti, Pancom, Kriativa, Takano e Web foram punidas com multas e devolução do dinheiro. O processo se arrasta no TCU desde 2005, quando o caso foi descoberto e investigado na CPI dos Correios, durante o escândalo do mensalão. Cabe recurso no TCU.

Pânico perde mais uma “batalha” na Justiça

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que a Rede TV! pague R$ 100 mil em indenização a uma mulher, que foi vítima de uma “brincadeira” feita pelo programa Pânico na TV. Durante um quadro gravado na rua, um dos humoristas do grupo jogou baratas vivas numa transeunte. Segundo decisão do STJ, a suposta brincadeira foi “um ato de ignorância e despreparo e a indenização deve reparar não só os danos morais, mas também a veiculação de imagens sem autorização”.

domingo, 10 de abril de 2011

ÁLCOOL GERA 10% DOS CASOS DE CâNCER EM HOMENS


De acordo com um estudo do pidemiologista alemão Madlen Schütze, realizado em oito países da Europa, cerca de 10% dos casos de câncer em homens e 3% em mulheres se devem à ingestão de bebidas alcoólicas. A pesquisa, publicada na revista científica "British Medical Journal", revela que ao menos 40% dos casos de câncer relacionados à ingestão de álcool se dão em indivíduos que superam habitualmente os limites recomendados de consumo diário de álcool. Outro estudo, da Universidade de Oxford, revela ainda que bebidas alcoólicas, mesmo em quantidades abaixo do limite diário recomendado, aumentam o risco de desenvolver câncer. A pesquisa, também realizada em oito países europeus, contabiliza pelo menos 13 mil casos de câncer por ano como culpa do álcool, incluindo tumores na mama, boca, esôfago e intestino.

Informações do Estadão e O Globo.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

ADMINISTRADOR DE ACADEMIA ESCLARECE ACUSAÇÕES DE ASSÉDIO

O administrador da academia Performer de Itabuna, Renisson Aquino, esclareceu ao site “Radar Notícias” a denúncia de assédio sexual em que ele está sendo acusado pela estudante Tatiana Poncino, e ainda uma suposta tentativa de homicídio praticada pelo proprietário da academia, Marcos Luma, contra a mesma garota. O fato foi registrado na Delegacia Especializada de atendimento à Mulher (Deam). (Veja aqui).
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Segundo Renisson Aquino, a jovem esteve na academia na terça-feira (5) para saber o valor da mensalidade, e na quarta-feira (6), por volta das 10h30min, retornou vestida para malhar, mesmo sem ter acertado o valor da mensalidade.
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“Conversamos um pouco, foi quando ela disse que iria começar a malhar naquele dia”, lembra. Renisson conta que depois de malhar, a jovem foi ao banheiro tomar banho, mas logo depois ela saiu alegando que tinha alguém lhe observando no banheiro.
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Renisson afirma que neste momento ele tinha acabado de entrar no banheiro masculino, e o funcionário dos serviços gerais estava limpando o corredor que fica próximo ao banheiro feminino. A estudante afirmou que Renisson ou o funcionário dos serviços gerais teria lhe observado enquanto estava no banho,
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“mas isso era impossível, pois para uma pessoa sair do banheiro masculino e ir para o feminino precisaria de tempo e teria quer ir engatinhando, pois o espaço que liga os dois locais é estreito. A pessoa sairia toda suja e todos veriam”, explica.
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Após o fato, a jovem se retirou da academia, mas retornou horas depois para tirar uma foto do banheiro. Renisson já não estava no local.
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Por conta da confusão, a filha de Marcos Luma segurou a garota pelo braço e a puxou para que saísse do estabelecimento. “Marcos segurou uma barra de ferro apenas para intimidar a garota pedindo que ela saísse do estabelecimento, pois estava provocando transtorno. Só depois disso que ela saiu. Em nenhum momento, ele tentou bater”, completa.

CUIDADO SENHORAS: GERENTE DA ACADEMIA PERFORMER OLHAVA ALUNA PELO BURACO DO BANHEIRO

"Marco Luna tentou matar a aluna com uma barra de ferro".                           
"Na foto, o assassino Fernando Luna, irmão de Marcos Luna, que está em liberdade condicional".
Foi registrada na DEAM uma queixa por tentativa de homicídio contra o proprietário da academia PERFOMER, situada na subida da Santa Casa.
Segundo a vítima, ela estaria sendo olhada pelo gerente, Renisson Aquino, enquanto estava tomando banho na academia.
Hoje, ao registrar o fato, a vítima foi orientada a fotografar o lugar pelo qual o gerente estava olhando a aluna.
Avisado, o dono da academia, Marco Luna, iniciou uma série de agressões contra a vítima. Segundo a queixosa, o proprietário da academia tentou agredir a aluna com uma barra de ferro, que só não a atingiu porque havia uma parede que a protegeu. Ao tentar se defender, aluna ainda se lesionou.
Não satisfeito, o proprietário, Marco Luna, tomou, danificou e levou os destroços da máquina fotográfica da aluna.
A polícia se deslocou até a academia, mas os denunciados não mais se encontravam na academia. Lá, a polícia identificou o local pelo qual a aluna estava sendo olhada. O banheiro feminino tinha um teto de papelão com um furo pelo qual o gerente, com acesso pelo banheiro masculino, conseguia olhar o feminino.
A aluna foi submetida a exame de lesão corporal. O exame foi feito pelo médico-legista Fernando Cruz, do DPT de Itabuna.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

NOVO PARTIDO DE LUIZINHO DO TRIO DA HUANA

Em Ibicaraí o pré-candidato a prefeito, Luizinho do “Trio da Huana”, está organizando uma festa para o mês de maio. A festa será para se filiar no seu novo partido político.
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A expectativa é que seja uma grande festa, já que o partido é de “peso” e conta com vários políticos importantes. “ Em maio vou me filiar no meu novo partido, agora em abril vai acontecer a convenção nacional do partido, depois vamos marcar a data para a festa em Ibicaraí”, declarou Luizinho.
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Nos bastidores políticos da cidade o comentário é que o resultado de uma pesquisa deixou Luizinho bastante animado. Na mesma ele já aparece na segunda colocação.

Jovem Itabunense morre em acidente de carro na BR-101

Um capotamento envolvendo um carro resultou na morte de um jovem no final da noite da última quarta-feira (6), no KM 934 da BR-101, na altura do município de Mucuri.

De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal, o motorista da Hilux, placa JSO 4841, perdeu o controle e saiu da posta antes de capotar na via, que estava bastante molhada em decorrência da chuva.

Roger Sábrio Soares, 20 anos, condutor do veículo, foi encaminhado em estado grave para Hospital da cidade de Tainera. Já o carona do veículo, Danilo Cardoso Teixeira, de apenas 19 anos, morreu na hora.

terça-feira, 5 de abril de 2011

O HOMEM QUE COPIAVA.


"Sr.Xerox volta à atacar"

Tácio Feitosa de Oliveira, filho do Deputado Federal Geraldo Simões, que foi preso na madrugada de quinta-feira do dia 22/07/2010, juntamente com seu comparsa Luciano Nadier Pinho, por tentar pagar uma conta da boate Hit Music Bar, no Bairro Pituba com notas falsas,

Tácio havia consumido R$438,00 e na hora de pagar a conta apresentou a maior parte do valor em cédulas falsificadas. No entanto, o jovem não esperava que o atendente de caixa estivesse atento. O funcionário percebeu e acionou o gerente do estabelecimento, que tentou resolver o problema de forma “amigável”, mas o familiar do petista negou que as cédulas falsas fossem dele.

Os dois foram levados para a 16ª Delegacia, e logo depois, encaminhados para a Polícia Federal, onde foram ouvidos e liberados.

Os acusados tentaram emitir quatro cédulas de cinquenta reais e duas cédulas de cem reais.

Para não perder o costume de “copiador”, Tácio vem agora querer copiar o que está dando certo em Itabuna, restaurante de culinária Japonesa, com o seu restaurante Kioko, cópia que já começa pelo próprio nome do estabelecimento Kioko, cópia de um restaurante Japônes que fica no Itaigara em Salvador. A réplica itabunense fica localizada na Rua. Duque de Caxias em Itabuna, onde será que está a criatividade deste jovem?,

Até onde irá essa “mania” de copiar de Tácio Feitosa, ou para os mais “gozadores” Homem que copiava, Sr. Xerox, só falta agora ele querer copiar o Pai e entrar para política, esse mundo tá perdido.