segunda-feira, 10 de março de 2014

Loja de Móveis Estilo XXI aparece em Jornal como caloteira

Décadance

      Empresa chic de decoração do sul da Bahia já abriu três CNPJs, depois de dar calote em fornecedores, 3 bancos e na Receita Federal em cada um deles. O primeiro tinha o nome da dona, o segundo de um filho e o terceiro, do caçula. 

http://www2.uol.com.br/aregiao/malha.htm 


      O Blog Boca Laarga foi investigar que empresa caloteira seria essa apontada pelo Jornal A Região desse sábado dia 08/03/2014 e encontramos, segue abaixo documentos que demonstram que a referida loja de decoração citada no Jornal é a Estilo XXI, que atualmente também pode ser chamada de Habib Decorações, conforme CNPJ: 14.092.665/0001-87, sendo este o seu terceiro CNPJ.
"pode isso Arnaldo?"

Primeiro CNPJ da Estilo XXI
Débito no Primeiro CNPJ junto a Receita Federal de R$ 518 mil reais.















Construtora de Ilhéus foi condenada a pagar R$ 500 mil

Em ação aberta pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), que conseguiu na Justiça a condenação da construtora, sediada na rodovia Ilhéus-Itabuna, por descumprimento de uma série de normas de saúde e segurança do trabalho. 
sul da bahia       A sentença foi proferida pelo juiz titular da 3ª Vara do Trabalho de Ilhéus, José Cairo Júnior, em audiência realizada no dia 25 de fevereiro, atendendo aos pedidos feitos pelo MPT na ação civil pública. A Sul da Bahia Empreendimentos Ltda. está obrigada a indenizar a sociedade em R$500 mil. 

      O processo correu à revelia, já que a empresa foi notificada por edital publicado no Diário Oficial, mas não compareceu à audiência. 


      Segundo o procurador do trabalho Ilan Fonseca, autor da ação, o próximo passo será identificar bens em nome dela e dos sócios, para executar a sentença.

      “É necessário ressaltar o empenho dos auditores da Gerência do Trabalho de Ilhéus e a celeridade e sensibilidade do juiz José Cairo Júnior. O meio ambiente do trabalho é um dos principais eixos de atuação do MPT, e o Judiciário Trabalhista vem se mostrando sensível a essa demanda”.

      A atuação do auditores fiscais do trabalho foi o primeiro passo para identificar as infrações que vinham sendo cometidas pela empresa em sua obra na Rodovia Ilhéus-Itabuna, na construção do Residencial Parque Universitário.

      Lá, encontraram 24 operários expostos a risco de quedas pela falta de cinto de segurança preso a cabos e de acessos seguros para os pontos de serviço, pela presença de piso irregular e escorregadio e falta de projeto para instalação dos andaimes.
      Nessa ação, foram lavrados 28 autos de infração.

      Mortes

      Quando o MPT instaurou inquérito, a empresa havia mudado de endereço sem, no entanto, informar o local da nova sede. Na investigação, foram constatadas outras irregularidades, como doenças ocupacionais, acidentes de trabalho graves e mesmo a morte de trabalhadores.

      Também foram verificadas falta de depósito do FGTS de 71 empregados, e de pagamento da indenização compensatória do FGTS de 65 trabalhadores, além da não apresentação de documentos pedidos pelos fiscais e de contratação de pessoas sem registro em carteira.

      “A postura da Construtora Sul da Bahia caracteriza o que chamamos de dumping social, que é quando uma empresa adota prática de desconsiderar propositadamente a estrutura do Estado social e obtém, com isso, vantagem indevida perante a concorrência”, explicou Fonseca.

      Ele ainda destaca o fato de que a ação civil pública tem caráter geral, reduzindo o grande impacto sobre a Justiça Trabalhista que a atuação de uma empresa como esta causa.

      “Esperamos, com essa ação, reduzir a quantidade de reclamações trabalhistas individuais junto à Justiça do Trabalho”, concluiu. 

Com Informações: A Região.