Funcionários dos três hospitais (Calixto Midlej Filho, São Lucas e Manoel Novaes) administrados pela Santa Casa de Itabuna fizeram protesto, na porta do Calixto, ao meio-dia de quinta-feira (8), contra o constante atraso no pagamento dos salários.
A manifestação foi organizada pelo sindicato que congrega o pessoal da saúde. Em obediência à legislação trabalhista, o sindicato optou pelo protesto somente após o quinto dia útil do mês subseqüente ao do vencimento do prazo para o pagamento dos salários de agosto.
O atraso, segundo o sindicato, já virou rotina e a continuar assim os trabalhadores não descartam uma paralisação das atividades.
Hoje, a Santa Casa, segundo o sindicato dos trabalhadores, recebe cerca de R$ 3 milhões por mês do SUS.
“Em vez de pagar aos funcionários, a Santa Casa paga, primeiro, aos fornecedores, como por exemplo a empresa do próprio provedor Renan Moreira a TRRR. A segunda prioridade deles é o investimento em obras e melhorias nos hospitais. O trabalhador fica por último”, acusa o diretor do sindicato, João Evangelista.
Os servidores também reclamam da jornada exaustiva, de "assédio moral por parte da administração" e de humilhação quando levam parentes para ser atendidos. "Todo mundo que chega passa na nossa frente, especialmente se tiver convênio ou for particular".
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