Jonathan Dunham, que caminhou 18 mil quilômetros pelas Américas do Norte, Centra e do Sul, chegou ao estado com o animal companheiro.
Depois de caminhar 18 mil quilômetros pelas Américas do Norte, Central e do Sul, o bioquímico norte-americano Jonathan Dunham, 37 anos, percorre, acompanhado de um burro, a região central do Estado.
Entre segunda e terça-feira, ele passou por Itaara e Santa Maria com destino a Bagé.
Essa jornada insólita teve início há sete anos, nos Estados Unidos, e deve terminar em 2014, no Chile. Ao longo do caminho, Dunham encontrou um companheiro fiel, Judas, um burro ganho de presente no México.
O norte-americano está no Rio Grande do Sul desde o fim de fevereiro e se diz bem impressionado com a hospitalidade gaúcha.
Em Caxias do Sul, foi recebido por um grupo de motociclistas. Em Júlio de Castilhos, virou uma das atrações de um rodeio. Lá, não precisou manter o hábito de acampar na barraca. Dormiu na casa de moradores da localidade.
— Recepcionamos o viajante na oficina e almoçamos com ele, quando nos contou as histórias da viagem. Foi um aprendizado incrível para ele e para nós — conta a comerciária Nara Vestena, 42 anos.
O gasto diário médio do andarilho é de R$ 5. O suficiente para comprar a massa e o arroz com que se alimenta. A rotina é árdua. A caminhada começa às 6h e segue até as 10h. Depois de uma parada de descanso, vem a segunda jornada, das 16h às 20h.
— Tenho uma barraca na mochila, faço comida para mim e para Judas, leio e medito. É uma viagem boa para o espírito — conta o norte-americano, que entrou no Brasil por Foz do Iguaçu, no Paraná.
Para viajante, burro tem sexto sentido
No começo da viagem, no México, Dunham permaneceu um ano trabalhando em uma fazenda, o que lhe deu a oportunidade de aprender espanhol para o resto da viagem. Foi lá que ganhou Judas, que atravessou com ele a América Central e foi seu companheiro durante um ano de permanência na Venezuela.
— O Judas é um grande parceiro, que me ajuda a saber se as pessoas são confiáveis ou não. Ele tem uma uma espécie de sexto sentido — diz o norte-americano.
O fiel companheiro tem a função de ajudar a levar os mantimentos e a barraca. Uma vez, o animal ficou doente devido a uma picada de cobra, mas se recuperou. As histórias da dupla são contadas em um blogue (estatravesia.blogspot.com).
A expectativa do norte-americano é conhecer Uruguai e Argentina e terminar sua viagem no Chile, de onde pretende voltar para os Estados Unidos. A intenção era levar Judas para casa com ele, mas, infelizmente o Judas teve uma morte súbita, e Jonathan Dunham não sabe se continuará a sua viagem ou se volta para os EUA.
*Colaborou Liciane Brun, Especial
Entre segunda e terça-feira, ele passou por Itaara e Santa Maria com destino a Bagé.
Essa jornada insólita teve início há sete anos, nos Estados Unidos, e deve terminar em 2014, no Chile. Ao longo do caminho, Dunham encontrou um companheiro fiel, Judas, um burro ganho de presente no México.
O norte-americano está no Rio Grande do Sul desde o fim de fevereiro e se diz bem impressionado com a hospitalidade gaúcha.
Em Caxias do Sul, foi recebido por um grupo de motociclistas. Em Júlio de Castilhos, virou uma das atrações de um rodeio. Lá, não precisou manter o hábito de acampar na barraca. Dormiu na casa de moradores da localidade.
— Recepcionamos o viajante na oficina e almoçamos com ele, quando nos contou as histórias da viagem. Foi um aprendizado incrível para ele e para nós — conta a comerciária Nara Vestena, 42 anos.
O gasto diário médio do andarilho é de R$ 5. O suficiente para comprar a massa e o arroz com que se alimenta. A rotina é árdua. A caminhada começa às 6h e segue até as 10h. Depois de uma parada de descanso, vem a segunda jornada, das 16h às 20h.
— Tenho uma barraca na mochila, faço comida para mim e para Judas, leio e medito. É uma viagem boa para o espírito — conta o norte-americano, que entrou no Brasil por Foz do Iguaçu, no Paraná.
Para viajante, burro tem sexto sentido
No começo da viagem, no México, Dunham permaneceu um ano trabalhando em uma fazenda, o que lhe deu a oportunidade de aprender espanhol para o resto da viagem. Foi lá que ganhou Judas, que atravessou com ele a América Central e foi seu companheiro durante um ano de permanência na Venezuela.
— O Judas é um grande parceiro, que me ajuda a saber se as pessoas são confiáveis ou não. Ele tem uma uma espécie de sexto sentido — diz o norte-americano.
O fiel companheiro tem a função de ajudar a levar os mantimentos e a barraca. Uma vez, o animal ficou doente devido a uma picada de cobra, mas se recuperou. As histórias da dupla são contadas em um blogue (estatravesia.blogspot.com).
A expectativa do norte-americano é conhecer Uruguai e Argentina e terminar sua viagem no Chile, de onde pretende voltar para os Estados Unidos. A intenção era levar Judas para casa com ele, mas, infelizmente o Judas teve uma morte súbita, e Jonathan Dunham não sabe se continuará a sua viagem ou se volta para os EUA.
*Colaborou Liciane Brun, Especial
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