Você conhece várias pessoas que pertencem ao primeiro grupo. Reclamam da situação, do governo, do time, da crise real ou imaginária, dos amigos. Todo mês, revoltam-se devido ao parco salário (ou pela falta dele), mas não fazem nada para mudar. Elas dizem que não podem fazer nada, que as coisas são mesmo assim. E seguem reclamando.
Você também conhece pessoas do segundo grupo. Às vezes, em uma conversa, o nome de algumas delas é citado com a expressão: “como esse deu sorte”.
“Sorte”, no caso, muitas vezes significa noites maldormidas em busca de um sonho, sacrifícios feitos para atingir um objetivo, investimentos realizados em seu aprimoramento pessoal, etc. Essa sorte exige trabalho, mas trabalho inteligente, que dê resultados.
Para vender lenços, sejam eles quais forem (aulas, artesanato, itens usados, pet sitter, mecânico e por aí vai), você tem de saber vender.
Então, para começo de conversa, abandone aquela ideia de que vendedor é aquele sujeito chato, que pensa em enganá-lo para pegar seu dinheiro. Esse tipo de gente não é vendedor, porque não consegue fazer a segunda venda. Faz no máximo uma, e olhe lá.
O vendedor de verdade é alguém que ganha a vida ajudando outras pessoas. Imagine uma senhora na sua frente. Ela tem um problema: precisa de uma roupa nova ou alguém para consertar algo em sua casa, para ajudar o filho em matemática, precisa aprender a tocar piano, surfar, redecorar sua casa, não importa. É um problema.
O vendedor é aquela pessoa que conhece a melhor solução para esse problema, sabe onde ela está e a leva à cliente, que deve ficar satisfeita. Agora, não há mais problemas nem motivos de preocupação. O trabalho de um vendedor, assim, é fazer pessoas felizes.
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