Alunos do curso de Farmácia da Unime-Itabuna iniciaram protesto contra as condições oferecidas pela faculdade. Eles exigem ampliação do número de docentes e revisão dos valores cobrados nas chamadas “salas especiais”. Segundo a estudante Ruth Apóstolo, um professor leciona sete disciplinas diferentes no curso e o índice de reprovação nestas matérias é superior a 70%. “Não está havendo preocupação com a qualidade, a formação profissional”, queixa-se a estudante.
Outros estudantes reclamam da “fábrica de dinheiro” em que se transformaram as reprovações no curso de Farmácia. Ruth cursa o oitavo semestre e afirma que de uma mensalidade de R$ 800,00 teve que pagar R$ 1.410,00 no mês passado, por causa dos métodos da faculdade.
A Unime rebate queixas de alunos contra a alta concentração de disciplinas nas mãos de um só professor. A diretoria da instituição diz aos alunos que o curso é complexo e aponta a formação deficitária da maioria como causa do alto índice de reprovação.
Os estudantes rebatem ao afirmar que “a peneira” ocorre já nos primeiros semestres. Para eles, a faculdade está falhando. “Nada justifica estarmos nesta situação. Temos casos de colega de oitavo semestre reprovado seis vezes em disciplinas ministrados por este professor”, diz um dos alunos.
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