Imagine a possibilidade de ter armazenado o material genético necessário para usar na formação de novos ossos ou órgãos, no caso de qualquer doença crônica ou lesão. Não se trata de ficção científica, mas da realidade experimentada por algumas mães brasileiras quando optam pelo armazenamento das células- tronco do cordão umbilical.
O procedimento está disponível em qualquer lugar do Brasil, inclusive na Bahia, tem o custo médio de R$ 2.800 para pagar a coleta, a seleção e a primeira anuidade e requer um custo de manutenção de R$ 600 anuais para a conservação do material. O material só pode ser coletado durante o parto e, por isso mesmo, a decisão de realizar o procedimento precisa ser feita previamente.
De acordo com o pesquisador da empresa Cryopraxis, do Polo de Biotecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o obstetra Alberto D’Áuria, a iniciativa, realizada quase como um seguro de vida, se justifica quando é levada em consideração o fato de que essas células podem restaurar o sangue e o sistema imunológico após o tratamento de diversos tipos de câncer, doenças hematológicas e genéticas.
“O cordão umbilical, esse poderoso elo que conectou o bebê e sua mãe durante nove meses, é rico em células-tronco capazes de dar origem a qualquer tecido ou órgão do corpo humano”, destaca o especialista. Ele lembra que como são retiradas do cordão umbilical, essas células são dotadas de grande plasticidade para aceitar estímulos e se reorganizarem sem defeito algum, com idade zero e livre das agressões sofridas pelo organismo ao longo da vida.
“O cordão umbilical, esse poderoso elo que conectou o bebê e sua mãe durante nove meses, é rico em células-tronco capazes de dar origem a qualquer tecido ou órgão do corpo humano”, destaca o especialista. Ele lembra que como são retiradas do cordão umbilical, essas células são dotadas de grande plasticidade para aceitar estímulos e se reorganizarem sem defeito algum, com idade zero e livre das agressões sofridas pelo organismo ao longo da vida.
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