sexta-feira, 11 de maio de 2012

FAZENDAS DE CAFÉ DE CAMACAN ACUSADAS DE TRABALHO ESCRAVO.


Patrulheiro da PRF em uma das fazendas na Camacan (Divulgação).
Proprietários de duas fazendas de cultivo de café no Km 586 da Rodovia BR-101, no município de Camacan, estão sendo acusadas de explorar mão de obra infantil em condições degradantes de trabalho. Além da falta de instalações adequadas para refeições, proteção das chuvas e banheiros, os menores também não tinham equipamentos de proteção individual (EPI).

As suspeitas foram confirmadas por Policiais Rodoviários Federais (PRF), lotados na Delegacia de Itabuna, e no Núcleo de Operações Especiais (NOE-BA) que davam apoio à Polícia Federal na região de conflito entre indígenas e fazendeiros na região de Pau-Brasil e Itaju do Colônia. Os patrulheiros se depararam com menores portando armadilha para captura de animais silvestres. Na abordagem, se constatou que trabalhavam por produção em fazendas de café.

Procuradoras do Ministério Público do Trabalho (MPT), em Itabuna, foram chamadas à operação quando constataram que os trabalhadores recebiam de R$ 6,00 por cada saco de 50 Kg de grãos de café colhidos. Em média recebiam entre R$ 250,00 e R$300,00 por mês. As duas fazendas foram interditadas. Os proprietários serão notificados para audiências e assinatura de termos de ajustamento de conduta.

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